RECEITA AMERICANA DE MONKEY BREAD
Hoje é dia de ensinar como fazer monkey bread, um pão doce com com açúcar e canela em bolinhas que um clássico americano e delicioso.
Por aqui, traduzido ao pé da letra, o monkey bread seria “pão macaco”, e tem bastante por aqui que conhece a rosca por esse nome. Mas os americanos também chamam de pull-apart bread, ou seja, um pão que se solta facilmente em pedaços acaba se desmontando conforme os pedaços se vão. O que importa é que, não importa o nome, é um pão doce gostoso demais.
Mas por que monkey bread? Porque é uma a rosca pra servir de um jeito muito descontraído, cada pessoa puxando bolinhas com a mão e comendo até não querer mais. Tudo acontece se fosse um grupo de macacos atacando e devorando algo delicioso.
Nos Estados Unidos, há muito tempo a rosca faz um sucesso imenso no café-da-manhã e como sobremesa. Mas ela não é invenção americana. A rosca, que nos Estados Unidos também é chamada de Hungarian Bread, é uma adaptação do aranygaluska, uma receita de pão doce que foi levada pra lá por imigrantes judeus húngaros.
Só que, apesar das duas roscas serem feitas a partir de bolinhas de massa doce, na versão americana as bolinhas de massa se unem por conta do caramelo e formam um bloco firme, na versão tradicional húngara as bolinhas de massa ficam juntas e entremeadas com uma farofa de açúcar e nozes, mas não colam pra valer.
Os americanos montam as suas roscas em fôrmas de buraco no centro e depois desenformar, já os húngara montam as suas em refratários ou assadeiras.
Pro monkey bread, a massa costuma ser dividida em bolinhas médias ou pequenas e, pro aranygaluska, em pedaços ainda menores. As características fazem com que o sabor, o aroma e a textura das duas roscas sejam diferentes, mas as duas são deliciosas. Qualquer hora a gente prepara um aranygaluska, hoje é dia de monkey bread.
VERSÕES DE MONKEY BREAD
A variedade de receitas de monkey bread é grande. Uns passam as bolinhas de massa crua na manteiga derretida e rolam numa mistura de açúcar mascavo e canela, outros preferem usar nessa mistura o açúcar comum e outros, além da canela, usam noz-moscada e cardamomo.
Há quem caramelize a fôrma com açúcar, como se fosse pra fazer um pudim. E tem gente que rega a rosca pronta com uma calda de caramelo ou um glacê açucarado, como o usado na finalização dos cinnamon rolls ou pãezinhos doces recheados com canela.
Depois de experimentar bastante, a gente ficou com a mistura de açúcar branco comum e canela pra rolar as bolinhas e descartou as ideias de caramelizar a fôrma e de regar a rosca pronta com calda de caramelo ou glacê.
No lugar das caldas, aproveitando a superdica do John Kanell do blog PreppyKitchen, que tem receitas e ideias incríveis, a gente regou a rosca crua no instante de ir ao forno com uma calda de caramelo feita com açúcar mascavo e manteiga.
O resultado? Uma rosca gulosíssima pra quando dá aquela vontade irresistível de comer doçuras (e de vez em quando pode). Vou te ensinar a receita agora!
A RECEITA DE HOJE
Pra fazer o pão doce a gente precisa de:
- fermento biológico seco;
- leite morno;
- farinha de trigo;
- açúcar;
- ovo;
- sal;
- manteiga;
- canela em pó;
- açúcar mascavo.
Fiz a massa básica que uso pra rosca doce simples, só diminuí um tiquinho a quantidade de açúcar porque a receita já leva um bom tanto de açúcar extra na finalização.
A massa é macia, fácil de preparar e pode ser trabalhada com as mãos ou na batedeira. Primeiro eu faço esponja com fermento, leite e um pouco da farinha e do açúcar e deixar descansar um pouco pra iniciar a fermentação. Depois acrescento o açúcar, o sal, os ovos, a manteiga e mais farinha e trabalho até conseguir uma massa bem lisa e muito macia. Em seguida, deixo a e depois repousar até dobrar de volume.
Pra dividir a massa, eu achato com as mãos até conseguir um quadrado de uns 25 cm, divido com uma espátula, uma faca ou um cortador de pizza, em 8 tiras num sentido e 8 no outros e fico com 64 pedaços. Não tem problema mesmo de ficar com pedaços irregulares.
Depois, faço uma bolinha com cada um, rolo na manteiga e na mistura de açúcar mascavo e canela e coloco na fôrma untada com manteiga fazendo camadas. Com o repouso de mais 1 hora, as bolinhas crescem e já encostam umas nas outras, mas depois de regar com a calda de caramelo e assar elas crescem e colam ainda mais.
Saindo do forno, basta deixar a rosca descansar por uns 5 minutos pra firmar e não se desmontar e, em seguida, pra evitar que o caramelo faça a rosca colar na fôrma, só desenformar a rosca sobre o prato de servir. Nesse momento, a rosca vai ficar com uma muralha circular feita de pedras irregulares.
É importante manter a quantidade de açúcar da mistura usada pra rolar as bolinhas, pois com menos açúcar elas não grudam e a rosca desmorona assim que vai pro prato.
A rosca é maravilhosa tanto quente, como morna, mas perde um pouco do encanto quando esfria e as bolinhas ficam mais firmes e não se soltam com tanta facilidade (mas o sabor e o aroma continuarão deliciosos até no dia seguinte).
Adora pão doce como eu? Que tal a rosca doce com creme e coco e a babka ou rosca doce com muito chocolate.
MASSA MONTAGEM DA ROSCA CALDA E ASSAR Adora pão doce como eu? Que tal: rosca doce simples, rosca doce com creme e coco e babka ou rosca doce com muito chocolate. No próprio dia em que preparada, a rosca fica mais gostosa, leve e as bolinhas se soltam com mais facilidade, mas no dia dia seguinte ela vai continuar saborosa.INGREDIENTES
Preparo
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