Durante o almoço no “Lá em Casa”, logo no primeiro dia da semana deliciosa que passei com a Ana em Belém, o Paulo Reis, da Manioca, perguntou se a gente gostaria de jantar unhas de caranguejo. Disse que a Tania Martins – pois a família Martins estava toda envolvida em receber a gente – já…
Não há como negar, pato no tucupi e tacacá são as receitas que melhor representam o Pará. Em 1974, durante uma viagem de carro pelo Norte e Nordeste do Brasil, entrei em Belém num final de tarde com os meus pais e os meus irmãos, a gente logo parou numa barraca de tacacá e ficou…
Em Portugal, broa é um pão de milho grande e arredondado, rústico e cascudo por fora e com miolo denso, quase como um pão italiano, só que feito com fubá e sal e não adocicado como a maioria dos pães de milho que a gente encontra no Brasil, portanto nadinha de nadinha a ver com…
Em 1993, passei 10 dias na Bélgica com o meu marido e foram 10 dias de “moules et frites” – mariscos com batatas fritas carnudas por dentro e crocantes por fora – sempre com cervejas divinas, que naquele tempo ainda eram desconhecidas por aqui, e chocolate. Aí veio Paris com o Le Cordon Bleu e…
Receita perfeita pra quem, como eu, adora contrastes de sabor e de textura, com aquela mistura do salgado e do doce, do macio e suculento do bacalhau e do crocante da cobertura. O prato é tão delicioso, colorido, perfumado que enfeita qualquer mesa de festa. Já preparei a receita algumas vezes na passagem de ano…
Quem vai ao Espírito Santo e experimenta a torta capixaba típica das ilhas Caieiras de Vitória sempre acaba se apaixonando pelo prato, não tem jeito. Na receita, que é um perfeito prato único, entram bacalhau, camarão, ostra, siri, sururu ou algum outro marisco miúdo, como vôngole, além de cebola, alho, tomate, colorau, palmito, azeitona, coentro,…
Quem já comeu pirarucu logo entende o motivo dele ser conhecido como o bacalhau da Amazônia. A carne é clara, firme, suculenta e saborosa, é consumida fresco, mas também costuma passar por um processo de salga e secagem pra que se conserve por bastante tempo, e, pra completar, também vai bem numa variedade incrível de…
Assim como aconteceu com muitos outros pratos da Bahia, o costume de secar o camarão veio da África. Ele caiu nas graças dos baianos, que comem o camarão seco e defumado como petisco ou no vatapá, acarajé, caruru, xinxim de galinha, no meio do arroz ou na farofa ou no molho de peixe. As minhas…
Cajú é bom de qualquer jeito, da cajuada refrescante, à cajuína cristalina e doce por natureza, ao cajú passa, ao doce pastoso e, é claro, à castanha. Só que, apesar de ser uma fruta bem mais usada no mundo do açúcar, no salgado ela também vai bem. Dia desses, olhando pra duas bandejas de cajús…
O cuscuz paulista tradicional é uma mistura de farinha de milho e um pouquinho de farinha de mandioca que ajuda a dar a liga, um refogado de frango, camarão ou só legumes com um tanto de molho de tomate bem temperado, ervilha, milho, palmito, moldada como um pudim e cozida no vapor até se transformar…